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Formas e movimentos da Terra


Desde os primórdios da humanidade, observar e entender os movimentos e a forma da Terra têm sido desafios cativantes para a mente humana. Nossa casa planetária, palco de vida e maravilhas, é um complexo sistema em constante movimento, influenciado por forças cósmicas e processos internos. Vamos adentrar nesse vasto campo de estudo, explorando tanto a forma quanto os movimentos que moldam nosso mundo.

A Forma da Terra: Um Esferoide Oblato

Imagine a Terra não como uma esfera perfeita, mas como um esferoide oblato, uma figura que lembra uma esfera ligeiramente achatada nos polos e mais alargada no equador. Esse intrigante formato surge da combinação de dois fatores principais: a rotação da Terra e sua composição interna.

A rotação da Terra em torno do seu eixo é como um delicado balé cósmico. Esse movimento cria uma força centrífuga que faz com que a Terra se expanda nos equadores e se achate nos polos. É como se nosso planeta estivesse constantemente girando, moldando sua forma de acordo com as exigências do movimento.

Além disso, a composição interna da Terra também desempenha um papel crucial em sua forma. Com camadas de rochas, minerais e metais, nosso planeta é uma esfera habitada por complexos processos geológicos que contribuem para sua estrutura única.

Os Movimentos da Terra: Rotação e Translação

A Terra não apenas possui uma forma intrigante, mas também está em constante movimento. Dois movimentos principais definem sua dinâmica celestial: rotação e translação.

A rotação da Terra é o movimento giratório em torno do seu próprio eixo. Esse ballet celestial leva cerca de 24 horas para ser completado, criando o ciclo dia-noite que é tão familiar para todos nós. Enquanto uma parte da Terra está banhada pela luz do Sol, a outra é mergulhada na escuridão da noite.

Já a translação da Terra é sua jornada ao redor do Sol em uma órbita elíptica. Esse movimento leva aproximadamente 365 dias e 6 horas para ser concluído, marcando o ciclo anual das estações. À medida que a Terra viaja em sua órbita, sua inclinação axial faz com que diferentes regiões recebam diferentes quantidades de luz solar em momentos distintos do ano, desencadeando as estações.

Conclusão: A Dança Cósmica da Terra

A Terra é mais do que um simples planeta; é um palco onde os movimentos cósmicos e terrestres se entrelaçam em uma dança magnífica. Sua forma esferoidal e seus movimentos de rotação e translação não apenas definem nosso ambiente físico, mas também influenciam a vida e os padrões climáticos em todo o planeta. Entender esses fenômenos é crucial para desvendar os mistérios do universo e apreciar a beleza e complexidade de nossa casa planetária, a Terra.


Estrutura da Terra


Nosso planeta é composto por várias camadas distintas, cada uma com suas próprias características e propriedades. As principais camadas da Terra são a crosta, o manto e o núcleo.

Crosta Terrestre: A crosta é a camada mais externa e fina da Terra. Ela é composta por rochas sólidas e é onde encontramos os continentes e os oceanos. A crosta continental é mais espessa e menos densa que a crosta oceânica.

Manto: Logo abaixo da crosta está o manto, que é a camada mais volumosa da Terra. O manto é composto principalmente por rochas sólidas, mas em profundidades mais profundas, o material pode se comportar de maneira plástica, fluindo lentamente ao longo de milhões de anos. Essa convecção do material no manto é responsável por movimentos tectônicos na superfície do nosso querido planeta Terra.

Núcleo: O núcleo é a camada mais interna da Terra e é dividido em duas partes: o núcleo externo e o núcleo interno. O núcleo externo é uma região líquida composta principalmente de ferro e níquel. Ele está em constante movimento e é responsável pela geração do campo magnético da Terra. Já o núcleo interno é uma região sólida, também composta principalmente de ferro e níquel ( nife ), e está sujeito a altas pressões e temperaturas.

Além dessas camadas principais, também existem outras estruturas dentro da Terra, como a astenosfera (uma camada parcialmente fundida logo abaixo da litosfera, onde ocorrem movimentos convectivos) e a placa tectônica (uma grande porção da litosfera que se move sobre o manto). Essa estrutura interna complexa da Terra desempenha um papel fundamental em uma variedade de processos geológicos e geofísicos que moldam nosso planeta.

Astenosfera: A astenosfera é uma camada do manto superior que fica logo abaixo da litosfera, a parte sólida e rígida da Terra que inclui a crosta e a porção superior do manto. A astenosfera é parcialmente fundida, o que significa que o material rochoso ali presente é viscoso e pode fluir lentamente ao longo do tempo. Essa característica permite que as placas tectônicas se movam sobre ela.

Placas Tectônicas: A litosfera é dividida em várias placas tectônicas, que são grandes pedaços de rocha sólida que flutuam sobre a astenosfera. Essas placas estão em constante movimento, impulsionadas pelas correntes convectivas no manto e pela liberação de energia nas fronteiras das placas. As interações entre as placas tectônicas são responsáveis por terremotos, vulcões, formação de montanhas e outros eventos geológicos importantes.

Campo Magnético: O núcleo externo líquido da Terra em movimento gera um campo magnético ao redor do planeta. Esse campo magnético é crucial para a vida na Terra, pois protege nosso planeta das partículas carregadas do vento solar e de radiações cósmicas prejudiciais. Sem o campo magnético, a atmosfera da Terra seria erodida pelo vento solar e a vida como a conhecemos poderia ser comprometida.

Vulcões e Cordilheiras: A interação entre as placas tectônicas também é responsável pela formação de vulcões e cordilheiras. Nas zonas de subducção, onde uma placa oceânica mergulha sob outra placa, o material fundido é forçado para cima, formando cadeias de montanhas vulcânicas. Nas zonas de rifte, onde as placas estão se afastando uma da outra, magma sobe da astenosfera para preencher o espaço, criando novas crostas oceânicas e formando vulcões submarinos.

Sismologia e Estudos do Interior da Terra: A compreensão da estrutura interna da Terra também é obtida através de estudos sismológicos. Terremotos geram ondas sísmicas que se propagam pelo interior da Terra, e os cientistas podem usar essas ondas para mapear as camadas internas do planeta e entender melhor suas propriedades físicas.

Recursos Naturais: A estrutura interna da Terra também é importante para a exploração e o aproveitamento de recursos naturais. Por exemplo, depósitos minerais e reservatórios de petróleo e gás são encontrados em diferentes camadas da crosta terrestre, e o conhecimento da geologia interna é fundamental para identificar e extrair esses recursos.

Tectônica de Placas e Evolução do Planeta: A teoria da tectônica de placas, que descreve o movimento e a interação das placas tectônicas, é fundamental para entender a evolução da Terra ao longo do tempo geológico. A tectônica de placas influencia não apenas a geologia da Terra, mas também o clima, a biologia e até mesmo a história da vida no planeta.

Rochas


As rochas são agregados naturais de minerais, formadas por processos geológicos ao longo de milhões de anos. Elas são a base sólida da crosta terrestre e desempenham um papel fundamental na geologia e na vida cotidiana. As rochas podem ser classificadas de diversas maneiras, mas uma das formas mais comuns de categorizá-las é com base em sua origem e processo de formação. Existem três tipos principais de rocha: ígneas, sedimentares e metamórficas.

Rochas Ígneas: As rochas ígneas se formam a partir do resfriamento e solidificação do magma ou lava. O magma é o material derretido encontrado no interior da Terra, enquanto a lava é o magma expelido na superfície durante uma erupção vulcânica. Quando o magma ou lava esfria e solidifica, ele forma rochas ígneas. Exemplos comuns incluem granito, basalto e riólito. As rochas ígneas podem ser classificadas em dois tipos principais com base em onde ocorre o seu processo de solidificação: intrusivas e extrusivas.

Rochas Ígneas Intrusivas: Também conhecidas como rochas plutônicas, as rochas ígneas intrusivas se formam a partir do resfriamento e solidificação do magma no interior da crosta terrestre. Como o magma esfria lentamente em profundidades consideráveis abaixo da superfície, tem tempo para formar cristais relativamente grandes. Isso resulta em uma textura geralmente granular ou fanerítica. Exemplos de rochas ígneas intrusivas incluem granito, diorito e gabro. Essas rochas muitas vezes apresentam uma resistência considerável devido à sua estrutura cristalina e são frequentemente associadas a ambientes tectônicos de formação de montanhas.

Rochas Ígneas Extrusivas: Também conhecidas como rochas vulcânicas, as rochas ígneas extrusivas se formam a partir do resfriamento rápido e solidificação da lava na superfície da Terra. Como a lava esfria rapidamente quando expelida durante uma erupção vulcânica, tem pouco tempo para formar cristais visíveis a olho nu. Isso resulta em uma textura geralmente vítrea ou afanítica. Exemplos de rochas ígneas extrusivas incluem basalto, riólito e traquito. Essas rochas muitas vezes exibem uma ampla variedade de texturas, como vesicular (com bolhas de gás presas), porfirítica (com cristais grandes dispersos em uma matriz fina) e escoriácea (com superfície rugosa e fragmentada). As rochas ígneas extrusivas são frequentemente associadas a atividades vulcânicas e podem formar planaltos basálticos, cones vulcânicos e outras características vulcânicas distintas.

Rochas Sedimentares: As rochas sedimentares são formadas pela deposição e compactação de sedimentos ao longo do tempo. Os sedimentos são fragmentos de rochas pré-existentes, minerais, restos de plantas e animais, Existem três processos principais envolvidos na formação das rochas sedimentares: erosão, transporte e sedimentação. A erosão envolve a remoção e o desgaste das rochas pré-existentes pela ação de agentes externos, como água, vento e gelo. Os sedimentos erodidos são então transportados por rios, vento, geleiras ou ondas até serem depositados em áreas de sedimentação, como deltas, lagos, oceanos ou desertos. Finalmente, os sedimentos são gradualmente compactados pela pressão sobreposta e cimentados por minerais dissolvidos na água, formando rochas sedimentares. Exemplos incluem arenito, argilito e calcário.

Rochas Metamórficas: Elas se formam a partir da transformação física e química de rochas pré-existentes (ígneas, sedimentares ou metamórficas) devido a altas pressões, altas temperaturas e/ou a presença de fluidos químicos. Essas condições metamórficas alteram a composição mineral, a textura e a estrutura da rocha original, resultando em uma nova rocha metamórfica.

O processo de metamorfismo pode ocorrer em profundidades consideráveis abaixo da superfície terrestre, onde as temperaturas e pressões são elevadas, como nas zonas de subducção, onde uma placa tectônica mergulha sob outra. Também pode ocorrer em áreas de intensa atividade tectônica, onde as rochas são deformadas e submetidas a altas pressões.

As rochas metamórficas exibem uma ampla variedade de texturas e composições, dependendo das condições específicas de metamorfismo. Algumas das texturas metamórficas mais comuns incluem:

Foliada: Caracterizada pela presença de minerais alinhados em camadas ou foliações, resultantes da compressão direcional durante o metamorfismo. Exemplos de rochas metamórficas foliadas incluem ardósia, xisto e gnaisse.

Não-foliada: Caracterizada pela ausência de foliação e uma textura mais equigranular, onde os minerais não estão alinhados em camadas distintas. Exemplos de rochas metamórficas não-foliadas incluem mármore, quartzito e anfibolito.

Além disso, as rochas metamórficas muitas vezes exibem uma variedade de cores, padrões e estruturas que refletem as condições específicas de metamorfismo. Por exemplo, podem conter bandas de minerais coloridos, veios de minerais metamórficos, dobras e foliações dobradas.


O intemperismo é o processo natural de desgaste e decomposição das rochas e minerais da crosta terrestre, causado principalmente por agentes atmosféricos e biológicos. É um processo fundamental na formação e evolução do relevo terrestre ao longo do tempo geológico. Existem dois tipos principais de intemperismo: físico (ou mecânico) e químico.

Intemperismo Físico: Também conhecido como intemperismo mecânico, esse tipo de intemperismo envolve a desintegração física das rochas sem alterar sua composição química. Os principais agentes do intemperismo físico incluem a ação de gelo-dégelo, variações de temperatura, abrasão causada pelo vento e pela água, raízes de plantas que se expandem nas fendas das rochas, entre outros. Esses processos físicos causam fraturas e quebras nas rochas, levando à formação de detritos rochosos e ao desgaste das superfícies rochosas ao longo do tempo.

Intemperismo Químico: O intemperismo químico envolve a alteração da composição química das rochas e minerais através de reações químicas com agentes como a água, o ar atmosférico e organismos vivos. Os principais agentes do intemperismo químico incluem a hidrólise (reação química com a água), a oxidação (reação com o oxigênio do ar), a dissolução (solubilização de minerais) e a decomposição orgânica (ação de organismos vivos). Esses processos químicos podem resultar na decomposição de minerais primários em minerais secundários mais estáveis e solúveis, bem como na formação de solos.

O intemperismo é um processo contínuo e gradual que ocorre ao longo de milhões de anos e desempenha um papel fundamental na formação de solos, na modelagem do relevo terrestre e na ciclagem de nutrientes. Ele é essencial para a formação de paisagens naturais e molda a superfície da Terra de maneiras variadas e complexas.

Recursos naturais

Minerais e minérios


Minerais


Os minerais são substâncias sólidas, inorgânicas e naturais que ocorrem naturalmente na crosta terrestre. Eles são os blocos de construção básicos das rochas e podem ser encontrados em uma variedade de ambientes geológicos. Aqui estão algumas características importantes dos minerais:

Composição Química: Cada mineral possui uma composição química única, definida por sua estrutura atômica e pelos elementos que o compõem. Por exemplo, o quartzo é composto principalmente de silício e oxigênio (SiO2), enquanto a calcita é composta de carbonato de cálcio (CaCO3).

Estrutura Cristalina: Os minerais têm uma estrutura cristalina regular, o que significa que seus átomos são organizados de maneira ordenada e repetitiva em uma estrutura tridimensional. Essa estrutura cristalina é responsável pelas propriedades físicas e químicas únicas de cada mineral.

Propriedades Físicas: Os minerais exibem uma variedade de propriedades físicas que podem ser usadas para identificá-los. Algumas das propriedades físicas mais comuns incluem cor, brilho, dureza, clivagem, fratura, densidade, transparência e magnetismo.

Origem e Formação: Os minerais podem se formar de várias maneiras, incluindo a cristalização a partir de soluções aquosas (precipitação), a solidificação do magma derretido (cristalização ígnea) e a transformação de rochas pré-existentes através do metamorfismo. A maneira como um mineral se forma pode influenciar suas características e propriedades.

Importância: Os minerais desempenham um papel fundamental na geologia, na indústria e na vida cotidiana. Eles são os componentes básicos das rochas e são essenciais para a formação de solos, a construção de estruturas, a fabricação de produtos industriais, a produção de energia e muito mais. Além disso, muitos minerais são valiosos recursos naturais e são explorados economicamente para uso em diversas aplicações.

Existem milhares de minerais conhecidos, com uma ampla variedade de cores, formas e propriedades.


Minérios

Os minérios são rochas ou minerais que contêm uma concentração suficientemente alta de substâncias valiosas, como metais, para serem economicamente viáveis de extrair. Aqui estão alguns pontos importantes sobre os minérios:
1. Composição: Os minérios geralmente contêm um ou mais minerais que são fontes de elementos úteis. Por exemplo, a hematita e a magnetita são minerais que contêm ferro, enquanto a bauxita é uma fonte de alumínio.
2. Localização: Os minérios podem ser encontrados em depósitos naturais em várias partes do mundo. Eles podem ocorrer em diferentes tipos de rochas e em uma variedade de ambientes geológicos, incluindo depósitos sedimentares, ígneos e metamórficos.
3. Extração: A extração de minérios envolve a remoção do material da crosta terrestre e o processamento para recuperar os metais ou substâncias valiosas contidas nos minérios. Isso geralmente é feito por meio de técnicas de mineração, que podem variar dependendo do tipo de depósito mineral e das características geológicas do local.
4. Processamento: Após a extração, os minérios podem passar por várias etapas de processamento para separar os metais ou substâncias valiosas dos materiais indesejados. Isso pode incluir trituração, moagem, concentração por flotação, lixiviação e refino metalúrgico.
5. Aplicações: Os metais e substâncias obtidos a partir dos minérios têm uma ampla gama de aplicações em diversas indústrias. Por exemplo, o minério de ferro é usado na produção de aço, a bauxita é usada na fabricação de alumínio, e o minério de cobre é usado em eletrônicos e fiação elétrica.
6. Importância Econômica: A mineração de minérios é uma indústria global de bilhões de dólares que desempenha um papel fundamental na economia de muitos países. Os minérios são recursos naturais importantes que são negociados internacionalmente e têm um impacto significativo.


Diferença entre minérios e minerais.

Minerais e minérios são dois termos frequentemente confundidos, mas eles têm significados distintos na geologia e na indústria extrativa. Os minerais são substâncias inorgânicas naturais com uma composição química definida e uma estrutura cristalina regular. Eles são os blocos de construção básicos das rochas e podem ser encontrados em uma variedade de ambientes geológicos. Cada mineral tem suas próprias propriedades físicas e químicas distintas, como cor, dureza, clivagem e brilho.

Por outro lado, os minérios são rochas ou minerais que contêm uma concentração suficientemente alta de substâncias valiosas, como metais, para serem economicamente viáveis de extrair. Eles são fontes importantes de recursos naturais e são explorados para obtenção de metais e substâncias valiosas utilizadas em diversas indústrias. Os minérios podem ocorrer em uma variedade de formas e tipos de depósitos, incluindo depósitos sedimentares, ígneos e metamórficos.

Uma diferença crucial entre minerais e minérios é que nem todos os minerais são considerados minérios, mas todos os minérios são compostos por minerais.

Além disso, os minerais são estudados por geólogos para entender a composição e a história da Terra, enquanto a exploração e extração de minérios são realizadas por empresas de mineração para obter recursos naturais essenciais para a economia.

Em resumo, os minerais são os componentes básicos da crosta terrestre, enquanto os minérios são rochas ou minerais que contêm substâncias valiosas que podem ser economicamente viáveis de extrair.

Recursos naturais renováveis e não renováveis

Recursos naturais não renováveis

Existem recursos naturais que demoram muito tempo pra ser formado. Como as rochas, os minerais, petróleo, carvão mineral... etc. Esses recursos que demoram denominam-se Recursos naturais não renováveis. Esses tipos de recursos estão aos poucos se esgotando. Pois nós humanos estamos consumindo esses recursos naturais em uma velocidade muito maior do que aquela com a qual esses recursos se formam, ou se renovam. Então temos que cuidar mais, e não consumir direto, tentar evitar de consumir muito. Pode consumir, pode. Porém não em grandes quantidades.

Recursos naturais renováveis

Os recursos naturais renováveis são aqueles que se renovam mais rápido que os recursos naturais não renováveis (bem mais rápido). Exemplos de recursos naturais renováveis são:

1. Água Doce: A água doce é um recurso natural renovável essencial para a vida na Terra. Pode ser regenerada através do ciclo hidrológico, onde a água evapora dos oceanos, forma nuvens e precipita de volta à terra na forma de chuva, recarregando rios, lagos e aquíferos.


2. Solo: O solo é um recurso natural renovável que pode ser regenerado ao longo do tempo através dos processos de intemperismo e decomposição de materiais orgânicos.
3. Árvores: Por mais que não pareça, sim! As árvores são consideradas recursos naturais renováveis porque, muitas árvores podem ser cortadas, mas podem ser plantadas também. substituindo as que foram cortadas. Por isso é considerada um recurso natural renovável.
4. Peixes: Por mais que não pareça também, sim, os peixes são considerados recursos naturais renováveis. Eles são considerados pois os humanos pesca peixes e consomem, porém, os que não foram pescados, se reproduzem, assim dando origem a novos peixes. Então novos peixes podem ser pescados, é um ciclo, aliás, tudo é um ciclo.

Fósseis

Os fósseis são os registros físicos dos seres vivos que habitaram a Terra em épocas passadas. Eles representam os vestígios ou restos de organismos que foram preservados em rochas sedimentares ao longo de milhões de anos. Esses vestígios são fundamentais para entendermos a história da vida na Terra, fornecendo pistas valiosas sobre a evolução das espécies, as mudanças ambientais e os eventos que moldaram o nosso planeta ao longo do tempo.

A formação de um fóssil envolve um processo complexo chamado fossilização. Geralmente, a fossilização começa quando um organismo morto é enterrado em sedimentos, impedindo sua decomposição total e protegendo seus restos do contato direto com agentes ambientais. Com o tempo, os sedimentos acumulados sobre os restos do organismo são compactados e transformados em rocha sedimentar. Durante esse processo, os minerais presentes na água subterrânea infiltrada podem se infiltrar nos tecidos orgânicos, substituindo-os gradualmente por minerais e formando um fóssil.

Esse processo pode levar milhões de anos e geralmente resulta na preservação apenas dos vestígios mais resistentes do organismo, como ossos, dentes e conchas. No entanto, em condições especiais, também podem ser preservados outros vestígios, como pegadas, trilhas, fezes e até mesmo organismos inteiros.

Os fósseis são importantes ferramentas para os cientistas estudarem a história da vida na Terra. Eles nos ajudam a reconstruir os ecossistemas antigos, entender a evolução das espécies e investigar os processos geológicos que moldaram o nosso planeta ao longo do tempo. Além disso, os fósseis também despertam o interesse e a curiosidade do público em geral, servindo como testemunhos tangíveis da história profunda e fascinante da vida na Terra.

Tipos de fossilização

1. Permineralização: Esse tipo de fossilização ocorre quando os poros de um organismo são preenchidos por minerais, geralmente água carregando minerais dissolvidos. Com o tempo, esses minerais se solidificam, formando uma réplica mineralizada do organismo original. Exemplos comuns incluem madeira petrificada e ossos fossilizados.

2. Substituição: Na fossilização por substituição, os tecidos orgânicos do organismo são gradualmente substituídos por minerais, mantendo a estrutura original do organismo. Esse processo preserva detalhes microscópicos, como células e tecidos, e é comum em fósseis de conchas e ossos.

3. Recristalização: Este processo envolve a alteração da estrutura cristalina dos minerais presentes nos restos do organismo. Os minerais originais podem se dissolver e serem substituídos por novos minerais, resultando em uma alteração na composição mineralógica do fóssil. Isso pode levar a uma melhor preservação dos detalhes do organismo.
4. Carbonificação: Na fossilização por carbonificação, os restos orgânicos do organismo são comprimidos e desidratados, resultando na remoção de elementos voláteis como oxigênio e hidrogênio, deixando para trás uma fina camada de carbono. Esse processo é comum em fósseis de plantas, como folhas e galhos.
5. Incrustação: Na fossilização por incrustação, os organismos ficam incrustados em substâncias como âmbar (resina fossilizada), alcatrão ou calcário. Essa preservação pode ocorrer devido à rápida cobertura do organismo por essas substâncias, impedindo sua decomposição e permitindo sua preservação ao longo do tempo.
6. Concreção: Esse tipo de fossilização envolve a formação de uma massa sólida de minerais ao redor do organismo, geralmente em torno de uma parte específica do corpo, como um osso. Conforme os minerais se acumulam ao redor do organismo, eles formam uma concreção que preserva o fóssil em seu interior.

Solo

O solo é um recurso natural vital que desempenha um papel fundamental na sustentação da vida na Terra. Aqui estão algumas informações sobre o solo:

1. Definição e Composição: O solo é a camada superficial da crosta terrestre, formada pela decomposição de rochas e materiais orgânicos ao longo de milhares de anos. É composto por minerais, matéria orgânica em decomposição, água, ar e organismos vivos, como microrganismos, insetos e raízes de plantas.
2. Funções e Importância: O solo desempenha uma variedade de funções essenciais para os ecossistemas e para a vida humana. Ele fornece um substrato para o crescimento das plantas, servindo como reservatório de água e nutrientes essenciais. Além disso, o solo é crucial para a filtragem e purificação da água, a regulação do ciclo hidrológico e a mitigação das mudanças climáticas, armazenando grandes quantidades de carbono orgânico.
3. Tipos de Solo: Existem diversos tipos de solo, que variam de acordo com sua composição, textura, estrutura e características físicas e químicas. Alguns dos principais tipos de solo incluem areia, argila, silte e loam, sendo que cada tipo tem suas próprias características e propriedades agronômicas.
4. Degradação e Conservação: Infelizmente, o solo está sujeito a vários processos de degradação, como erosão, compactação, salinização, desertificação e contaminação por produtos químicos. A degradação do solo pode ter consequências graves para a produtividade agrícola, a segurança alimentar, a biodiversidade e a saúde humana. Por isso, é fundamental adotar práticas de manejo sustentável do solo, como rotação de culturas, plantio direto, controle da erosão, adubação orgânica e conservação de áreas de vegetação nativa.
5. Papel na Agricultura: O solo desempenha um papel crucial na agricultura, fornecendo o ambiente ideal para o crescimento das plantas e a produção de alimentos. A fertilidade do solo é essencial para a produtividade agrícola, e sua conservação é fundamental para garantir a segurança alimentar e o bem-estar humano

.Em resumo, o solo é um recurso natural valioso e multifuncional que merece nossa atenção e cuidado. Sua conservação e manejo sustentável são essenciais para garantir sua disponibilidade contínua e para proteger os ecossistemas e a vida na Terra.

Horizontes do solo


Horizonte O: a camada superior, constituída por matéria orgânica em diferentes estágios de decomposição, ou húmus, o que lhe confere uma cor escura,  com pouquíssima quantidade de minerais.
Horizonte A: a camada mineral onde ocorre a maior parte da atividade das raízes. É considerada a camada mais produtiva do solo.
Horizonte E: consiste em partículas de areia e silte. É de aparência esbranquiçada devido à lixiviação dos minerais pela água das chuvas. 
Horizonte B: conhecido como subsolo, é a área onde se acumulam os minerais lixiviados. Geralmente é denso, de cor clara e pobre em matéria orgânica.
Horizonte C: o substrato que consiste em material de origem desintegrado, com menos argila e outros sedimentos. Este horizonte apresente fragmentos de rocha de diferentes tamanhos em processo de intemperismo químico.
Horizonte R: é a camada de rocha que dá origem ao solo; é a última camada do solo. Por ser o leito rochoso e a camada mais profunda e dura não é considerado como solo.

Tipos de solo

1. Solo arenoso. Possui quantidade de areia maior que 70%, é pobre em nutrientes e tem grãos grande, por isso é permeável.

2. Solo argiloso. Geralmente possui 35 - 60% de argila, mas tem solos com mais ou até só de argila. É impermeável e apresenta silte e areia.

3. Solo orgânico. Predominância de matéria orgânica, cor marrom escuro a preta, tem o solo úmido e é pobre em minerais.

4. Solo mineral / calcário. Esse solo tem o ph básico, rico em minerais porém pobre em matéria orgânica e é permeável.


Composição e formação do solo

Geralmente o solo tem 45% de minerais, 25% de água e de ar e 5% de matéria orgânica. Mas vária muito, e depende do solo também.

Já a formação é basicamente definida em 3 etapas. Na primeira, a rocha matriz (a chamada rocha-mãe) está exposta. Na segunda, Chuva, vento e sol desgastam a rocha formando fendas e buracos. E na terceira, micro organismos como bactérias e algas se depositam nestes buracos e fendas.


Hidrosfera

Hidro significa água, e sfera, círculo, esfera. A  hidrosfera é a totalidade de água do planeta, e a Terra é considerada um mundo oceânico, mas não pela quantidade (pois comparado com outros planetas a Terra tem pouca água), e sim por causa da distribuição da água no nossa planeta. A água pode ser dividida por várias partes, água liquida, atmosfera, gelo, lençol freático e água salgada sendo que há (aproximadamente) 97% de água salgada, 2,2% água congelada (gelo), 0,6% de água no lençol freático, 0,1% de água na atmosfera e 0,1 de água liquida.

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